15 de agosto de 2008

O horizonte alaranjado


É verdade, dediquei-me à poesia! Podem sentir-se uns felizardos pois é primeira vez que publico um poema da minha autoria (há quem diga que não publiquei nada antes para não espantar os leitores)...

O horizonte alaranjado
Dá o pano de fundo
Deste meu simples quadro
Onde predomina o azul profundo


Por entre as rochas
O mar bate sem medo
E a espuma branca
Vai moldando o rochedo


Fechando os meus olhos
Sente-se o cheiro a maresia
E o enrolar das ondas
É a mais bela sinfonia


Para pintar esta tela
Basta ter os sentidos apurados
O desenho vai surgindo por si
Na areia, com vários tracejados.


Bem, se calhar é melhor dedicar-me a outra coisa qualquer e deixar a poesia pro nosso poeta rural ;) ehehe.

12 de agosto de 2008

Chuviscos


Hoje o céu vestiu-se de nuvens escuras e o mar parecia igualar a tristeza e a escuridão do céu… Da minha janela vejo este quadro e mal percebo que chuvisca, mas a vontade de sair à rua é tão grande, é tão maior…

As gaivotas não se vêem em parte alguma, mas assim que deixo a areia molhada de pegadas vejo-as numa pequena poça que o mar abriu sobre a areia. No céu pairam algumas, poucas, e é espectacular ver como as gaivotas batem apenas uma ou duas vezes as asas e depois se deixam pairar nas correntes de ar que passam (acho que só ao fim destes anos todos me apercebi de algo tão óbvio, tão natural) …

Ao longe vejo que as nuvens se vão dissipando, deixando despontar os raios de sol matinais, aumentando a minha esperança de um bom dia de sol…

Humm, não há chuviscos que me façam perder o espírito…